Independentemente do momento em que você (ou em que a sua empresa) esteja passando, seja com ou sem crise, com ou sem pandemia, uma coisa é certa: no reino das vendas, quem não é recomendado vai às ruínas!
A recomendação é algo muito poderoso. Não é à toa que muitas empresas se inspiraram na metodologia Net Promoter System (NPS), criada por Fred Reichheld, especialista sobre lealdade de clientes, em seu livro “A pergunta definitiva” (lançado em 2006).
A metodologia descreve um método simples e prático de classificação de clientes com base na resposta a uma única pergunta: numa escala de 0 a 10, qual é a probabilidade de você nos recomendar a um amigo ou colega? De lá pra cá, diversas empresas adotaram o NPS, tais como a Apple, a Zappos, a Lego, a KPMG, a Johnson & Johnson e muitas outras!
No entanto, existem diversas outras maneiras de acelerar o motor de recomendação da sua empresa. É o que a Amazon, a Netflix, o Twitter, o Linkedin e o Spotify fazem amplamente.
O Twitter, por exemplo, usa um sistema de recomendação que me sugere quem eu deveria seguir com base em algo que já sigo. Algo parecido é feito no LinkedIn, onde mais da metade das conexões realizadas resulta do sistema de recomendações de seguidores da plataforma.
O motor da Amazon, por sua vez, é responsável pela famosa seção “clientes que compraram este item também compraram”. Essas recomendações direcionadas são tão impactantes que já são responsáveis por um terço das vendas da empresa. Quem nunca foi impactado por elas?
O que dizer da Netflix, então? Eles seguem um princípio semelhante para recomendar filmes e séries, com as seções “o que está em alta” ou “os top 10 do final de semana”.
Por outro lado, algumas empresas brasileiras como o sistema de reserva de hospedagem Booking, transforma as percepções dos usuários em nota, para classificar o status e a “reputação” de determinada propriedade. Isso significa que a opinião de 200, 500, 1000 ou “n”pessoas que estiveram em um mesmo local passa a ter muita relevância! Podendo, inclusive, ser determinante para a tomada de decisão daquele viajante que ainda está com alguma dúvida.
O mesmo vale para os vendedores e compradores do Mercado Livre. Todo mundo que comercializa algo por lá é avaliado em alguns quesitos, como a qualidade de seu produto, o prazo da entrega, a cordialidade, que compõem a reputação da pessoa. Quanto melhor a nota, mais seguro me sinto para negociar com ele. Muito diferente de alguém que não tem reputação nenhuma. Ou pior, que tenha uma reputação negativa.
Esse mesmo princípio é utilizado pelos motoristas cadastrados no Uber e também pelos restaurantes vinculados ao Ifood. Quanto melhor sua avaliação, melhor sua reputação. E quanto melhor sua reputação, mais vendas à vista!
O mundo é coletivo! A atualidade é do compartilhamento (de coisas boas ou ruins). Ao contar suas experiências, as pessoas promovem uma série de reputação dos serviços, produtos, empresas e marcas. Se for algo positivo, tudo isso pode gerar uma verdadeira máquina de recomendação de clientes e, por consequência, de novas vendas e novos negócios.
E caso você consiga fazer essa máquina de recomendação girar no seu negócio, seja através do NPS, através de um software inteligente ou através de percepções dos clientes, será capaz de potencializar suas vendas vertiginosamente! É essa a magia que rege por trás das recomendações.